São “raízes artificiais”, utilizadas para substituir os dentes ausentes ou perdidos com o objectivo de suportar uma coroa e/ou prótese.
Os implantes estabelecem, uma vez colocados em contacto com o osso, uma união biológica com o mesmo, perfeitamente saudável e estável.
Os implantes devem ser entendidos como mais uma alternativa de tratamento para substituir dentes perdidos. Juntamente com os implantes existem outras opções, tais como as próteses removíveis e as próteses fixas.Contudo, constituem geralmente a opção terapêutica que permite uma reabilitação oral que mais se aproxima da dentição natural em termos fisiológicos e de conforto.
Da mesma forma que quando falta um dente existem outras alternativas atrás referenciadas. Cada qual tem as suas indicações, contra-indicações, vantagens e desvantagens.
Deverá informar-se junto do seu Médico Dentista que estará perfeitamente habilitado a realizar o diagnóstico e a explicar-lhe as alternativas de tratamento que melhor se adequam ao seu caso clínico.
Os procedimentos cirúrgicos associados ao tratamento com implantes estão perfeitamente protocolados e a maioria das situações não implica qualquer tipo de incómodo e/ou dor.
É um procedimento realizado, na maioria das vezes, mediante anestesia local, tal como a maioria dos outros tratamentos dentários. No pós-operatório poderá haver um ligeiro incómodo, uma pequena inflamação e edema da área onde se realizou a cirurgia. Em casos muito excepcionais, estes sintomas poderão ser mais acentuados. O seu poderá nas situações que julgue necessárias receitar-lhe medicação para obviar os incómodos.
Em termos gerais, inclui quatro fases: a fase de planificação, a fase cirúrgica, a fase restauradora e a fase de manutenção.
Existem vários estudos a longo prazo que comprovam a eficácia do tratamento com implantes, na ordem dos 90% a 98%, em pacientes com boa saúde oral e sistémica. Naturalmente que tal como outros tratamentos médicos e médico-dentários dependem de vários factores tais como: as características anatómicas e fisiológicas dos pacientes e os seus hábitos de higiene oral, tabágicos, entre outros. Deverá junto do seu Médico Dentista informar-se sobre as possibilidades de êxito que pode esperar no seu caso clínico.
No caso de perder um implante pode sempre colocar outro sem que isso implique um risco acrescido de futuro fracasso.
Os implantes podem perder-se por múltiplas razões normalmente associadas a diferentes fases do processo.
Numa primeira fase porque não se consegue a osteointegração (união osso-implante), o que pode ocorrer por várias razões tais como: infecções, deficiente vascularização, alteração da cicatrização, (frequente nos fumadores) e as sobrecargas oclusais da prótese colocadas sobre os implantes.
No caso de se ter alcançado a osteointegração, podem-se perder por desajustes ou fracturas das próteses, ou dos elementos que unem os implantes às próteses, bem como por infecções. Esta última causa resulta não do processo cirúrgico em si da colocação do implante, mas da falta de higiene oral e portanto da falta de tratamento de manutenção.
O tabaco diminui a vascularização do osso e da gengiva, atrasa os processos de cicatrização, aumentando o risco de infecções. Está claramente provado na literatura científica que os implantes em pacientes que fumam apresentam uma maior taxa de insucesso.
Durante o acto cirúrgico são as mesmas de qualquer tratamento de cirurgia oral. Todas estas complicações tais como lesões de estruturas sensitivas (nervos), ou dos dentes vizinhos são pouco frequentes e facilmente evitáveis quando se procede a um estudo completo do seu caso clínico mediante a utilização de meios auxiliares de diagnóstico como são as radiografias e a tomografia computorizada.
Em termos funcionais os implantes comportam-se como dentes naturais, ou seja, as pessoas que os têm não os sentem como um corpo estranho. Existem no entanto, casos específicos que dependendo do tipo de prótese que se coloque (próteses removíveis sobre implantes – sobredentaduras) os pacientes sentem um certo grau de movimento da mesma o que é perfeitamente natural. No entanto, esse movimento é sempre inferior ao de uma prótese removível convencional.
Em termos de ritmo de vida poderá fazer o que sempre fez mas com mais qualidade na medida em que em termos de mastigação e estética estará melhor.
Deverá, no entanto, ter em atenção que a duração a longo prazo destes tratamentos depende dos níveis de higiene oral e dos hábitos tabágicos.
Os tratamentos com implantes não são eternos, tal como não é qualquer outro tratamento reabilitador em Medicina Dentária. No entanto, e com os recentes avanços tecnológicos poderá esperar uma durabilidade dos implantes sempre superior a 15 anos, e no caso das próteses que se apoiam nos implantes um tempo mínimo de 10 anos é o período aceitável de duração. Seja como for, recorde sempre que quando exista alguma patologia infecciosa ou problema mecânico no conjunto implante-prótese este período de duração estimado reduz drasticamente. É importante no entanto referir que estes problemas ocorrem quase exclusivamente em casos de uma má manutenção deste tipo de tratamentos. É conveniente efectuar consultas de controlo com um intervalo máximo de 6 meses.
Não é verdade normalmente. Embora seja possível fazê-lo tem a desvantagem de que está a colocar uma prótese que poderá ficar desaptada da gengiva que rodeia os implantes após a cicatrização que normalmente ocorre. Os últimos avanços na tecnologia e investigação clínica permitem com muita fiabilidade a colocação de uma prótese fixa provisória no mesmo momento em que são colocados os implantes. A grande vantagem é o conforto que trará ao paciente enquanto aguarda pelo período de integração do implante no osso (osteointegração) que ronda em média as 8-12 semanas. Aliás, esta prótese é em quase tudo idêntica à definitiva, excepto no material em que é confeccionada. Após este período substitui-se esta prótese por uma definitiva, mais adaptada à sua gengiva remodelada após a cirurgia, e confeccionada num material mais resistente (metal-cerâmica ou metal-acrílico) e duradouro.
O tratamento com implantes pode ser realizado em pacientes diabéticos desde que controlados do ponto de vista metabólico.
Em mulheres com osteoporose o tratamento também pode ser realizado podendo no entanto, ser alvo de uma planificação específica. No caso de estar a tomar algum medicamento que interfira com os níveis de coagulação e de agregação plaquetária deverá informar o seu Médico Dentista, já que poderá haver a necessidade de proceder à alteração da medicação antes da colocação dos implantes.
No caso de terem lhe sido colocados implantes dentários não fique preocupado ao passar nos detectores de metais porque eles não o detectam.
Não é um tratamento doloroso e uma vez colocados os implantes não se tiram nem colocam.
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